A FISIOTERAPIA reúne técnicas para prevenção e tratamento de doenças ou lesões no corpo, causadas por acidentes e problemas de postura ou até mesmo má-formação genética. No currículo acadêmico da área, estudantes encontram disciplinas de Ciências da Saúde e devem estudar o sistema motor, respiratório, cardíaco, neurológico e muscular-esquelético para diagnosticarem distúrbios no organismo.
Os profissionais de TERAPIA OCUPACIONAL também tratam lesões físicas, mas lidam com a recuperação em um contexto social, mental e até mesmo emocional dos pacientes. Terapeutas ocupacionais trabalham especialmente com crianças, idosos e pessoas com deficiência, proporcionando-lhes facilidade dos movimentos motores e qualidade de vida no dia a dia.
Muitas das técnicas adotadas por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais são aplicadas hoje por intermédio de equipamentos especiais que facilitam os movimentos do corpo, enrijecendo músculos e ossos. Entretanto, técnicas aplicadas na água, ou que usam a variação de temperatura para aliviar dores já eram usadas desde a Grécia Antiga, quando Hipócrates preocupava-se com a postura, os movimentos dos músculos e do tórax durante respiração.
No início do século XX, com o avanço da Medicina e outras Ciências da Saúde, a FISIOTERAPIA e a TERAPIA OCUPACIONAL passaram a ganhar cursos de graduação e serem incluídas nas pesquisas acadêmicas. Alguns dos primeiros grandes estudos na área foram feitos durante tratamento da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil – hoje já erradicada no Brasil. Viral e altamente contagiosa, a pólio atingia o sistema nervoso de milhares de crianças, levando-as para tratamentos especiais com fisioterapeutas para que recuperassem movimentos.